Pode parecer estanho mas alguns colegas, vivem uma rotina tão alucinada entre atendimentos, cursos, contas do consultório, protéticos que não entregam serviços etc , etc e etc que acabam não tendo tempo hábil para cuidar do básico.
Neste fim de semana ouvi um relato interessante do diretor de um grande jornal de odontologia. Um colega, assinante do referido jornal, ligou diversas vezes para a redação do jornal reclamando que não recebia o jornal a diversos meses. Foi feito um grande rastreamento em cada etapa da logística e não se encontrava o problema. No fim de muito se quebrar a cabeça chegaram a conclusão que o jornal estava sim sendo entregue. Mas como o dentista não recebia? Chegaram então a secretaria (a bípede, lembra?) do referido colega. O dentista depois de tanta confusão descobriu que ela recebia o jornal e o colocava na sala de espera para os pacientes, mesmo sendo um jornal voltado para o dentista. Sim tudo bem a secretária estava fazendo algo errado, but….
Para refletir:
1.O colega não “visita” (ao menos de vez enquanto) sua própria sala de espera?
2.A comunicação entre a equipe deve ser uma beleza.
3.O local que o paciente é recepcionado e espera o atendimento é relegado a segundo plano?
Bem, sei que nossa rotina é complicada, mas infelizmente temos que assumir o controle e as rédeas de nosso negócio ou pagar alguém para que faça isto. E o engraçado é que nosso sucesso profissional esta ligado diretamente a aumentar o número de pacientes/clientes em nosso consultório, o que as vezes implica em aumentar a equipe, as instalações…
Mas e a qualidade? Se aumentamos o número de pacientes e nossa estrutura não esta preparada para a demanda isto pode, a médio prazo, prejudicar ao invés de ajudar, pense nisso.
Se você tem uma estrutura pequena é fácil fazer o controle (mesmo que as vezes não seja feito), mas conforme o negócio vai crescendo, mais salas, mas funcionários, mais equipamentos, a coisa vai começando a dificultar. Então vale a pena de vez enquanto dar uma circulada, colocar-se no lugar do paciente, sentar numa cadeira, olhar para o teto e assim por diante. Você terá grandes surpresas e as vezes não muito agradáveis.
Um forte abraço,
Marcos Rocha
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